ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Taboão da Serra registrou nesta sexta-feira (2) mais duas mortes por covid-19 e soma 779 óbitos. As vítimas são duas mulheres, uma de apenas 28 anos que tinha como doença preexistente pancreatite e morreu no Hospital Geral do Pirajuçara, no dia 20 de junho, e a outra também nova, de 40 anos, sem informações de comorbidade, que veio a óbito no Instituto do Câncer, em 17 de junho. Mais dois pacientes também morreram na UPA Akira Tada.
Agora, de 778 vítimas (a 340ª não teve perfil relatado), Taboão registra a morte por covid-19 de 443 homens e 335 mulheres – 60 a 69 anos (231), 70 a 79 (179), 50 a 59 (126), 80 ou mais (105), 40 a 49 (84), 30 a 39 (35), 20 a 29 (10), 0 a 9 (seis) e 10 a 19 (2). O município tem taxa de mortalidade pela doença de 265,27 mortes por 100 mil moradores, a mais alta da macrorregião (oito cidades) – a segunda maior taxa local é de 236,97 óbitos, de Cotia (601 mortes).
Taboão registra 19,57 casos por dia de média móvel nos últimos sete dias, 28% a menos em relação à média de 14 dias atrás, de 27,28. E 1,57 morte por dia (11 ao todo), 31% a menos do que a média há duas semanas, de 2,28 (16). Os casos e os óbitos estão em queda, mas com redução menor – o VERBO projetou os casos e óbitos em 12 e 19 de junho, já que a prefeitura omitiu boletim nas datas. A cidade tem 15.658 casos, 14.879 pessoas se recuperaram.
As mais recentes vítimas na UPA são uma mulher de 76 anos que chegou de Samu com rebaixamento do nível de consciência e morreu na quinta-feira (1º), e um homem de 78 anos que faleceu nesta sexta-feira (2) após dar entrada na unidade no dia anterior em estado grave, segundo a prefeitura. Nesta sexta à noite, a UPA estava com 16 pacientes internados, 14 na enfermaria e dois na emergência (um intubado). Seis pacientes tiveram alta.
Ainda nesta sexta, dois pacientes foram transferidos para hospitais com UTI do Estado. O governo Aprígio (Podemos) informou não ter pedido vaga de UTI para nenhum paciente, apesar de dois internados estarem na emergência e um intubado. Desde o colapso na UPA, em 5 de março, 124 pessoas morreram na unidade sem UTI. O governo só conta 67 vítimas, as que incluiu na fila, mas as demais poderiam ter resistido com UTI à disposição.
APESAR DE A UPA ESTAR COM 2 PACIENTES NA EMERGÊNCIA, UM INTUBADO, GESTÃO APRÍGIO NÃO PEDE UTI