ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Em meio ao colapso da saúde, Taboão da Serra registrou mais quatro mortes por covid-19 em 24 horas e soma 435 óbitos. As vítimas são um homem de 72 anos com hipertensão que estava no Hospital das Clínicas, uma mulher de 73 com hipertensão e diabetes que estava no hospital de campanha de Embu das Artes, uma mulher de 68 saudável que morreu em casa e um homem de 60 com diabetes e obesidade que estava no Hospital Emílio Ribas.
Agora, de 434 vítimas da covid-19 (a 340ª não teve perfil divulgado), Taboão registra o óbito de 248 homens e 186 mulheres. A faixa com mais mortes continua a de 60 a 69 anos (131). Depois, a de 70 a 79 (112), 80 ou mais (70), 50 a 59 (57), 40 a 49 (35), 30 a 39 (14), 20 a 29 (sete), 0 a 9 (seis) e 10 a 19 (duas). Com 12.348 casos, o município tem taxa de mortalidade pela doença altíssima, de 148,13 mortos por 100 mil habitantes, acima da do Estado (137,24).
Com mais 12 leitos improvisados, segundo o goveno Aprígio (Podemos), a UPA Akira Tada está com 49 pacientes internados com coronavírus, ou seja, 94,2% de leitos ocupados. Do total, 37 estão em leitos de enfermaria e 12, de emergência. Até a noite, a gestão solicitou 22 transferências à Cross (central de regulação de vagas), dois pacientes tiveram alta e foi notificado mais um óbito, de uma mulher de 89 anos que tinha sido internada nesta sexta.
A média móvel permite identificar o estágio da covid-19 – a explosão das mortes. Taboão registra 26,71 casos por dia de média dos últimos sete dias, 26% a mais em relação a média de 14 dias atrás, de 21,28. E 3,42 mortes por dia (24 no total), 167% a mais do que a média há duas semanas, de 1,28 (nove). Os casos e os óbitos estão em alta – o VERBO fez uma média para projetar os casos em 20 e 27 de fevereiro, quando o governo Aprígio omitiu boletim.