ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu-Guaçu
Embu-Guaçu chegou a 39 mortes confirmadas pela covid-19, as três mais recentes registradas nesta semana – seis vítimas apenas em agosto. No dia 31 de julho, o município tinha 33 óbitos. No dia 6 de agosto, notificou o 34º. Em 24 horas, mais duas vidas vencidas pelo novo coronavírus. Na segunda-feira (10), relatou mais duas mortes. Na terça (11), a Secretaria Municipal de Saúde registrou o último óbito até agora. A cidade já superou mil casos (1.021).
As seis vítimas registradas mais recentes são uma mulher de 57 anos obesa, diabética, com cardiopata e com nefrocistite, uma mulher de 89 hipertensa e diabética, que morreu na residência, uma mulher de 44 obesa, com pressão alta e asma, outra mulher de 62 obesa, diabética e cardiopata, um homem de 92 cardiopata, e um homem de 51 hipertenso e diabético, que estava em hospital privado. As demais mortes ocorreram em unidades públicas.
Embu-Guaçu registra agora a morte por covid-19 de 20 mulheres – com idades de 62, 68 (duas cada), 41, 44, 47, 53, 57, 59, 70, 71, 72, 76, 78, 81, 87, 88, 89 e 90 anos – e 19 homens – de 66, 69, 75, 88 (duas cada), 42, 51, 53, 67, 72, 77, 78, 80, 82, 86 e 92 anos. Das 39 vítimas, 30 são do grupo (faixa etária) de risco, acima de 60 anos (76,9%). Do total, 35 munícipes morreram em hospitais públicos, dois em unidade particular e dois em residência (um em asilo).
Embu-Guaçu registra nesta quinta-feira 11,57 casos por dia de média dos últimos sete dias (81 no total), 10% a menos em relação a 14 dias atrás, quando a média era de 12,85 infectados por dia (saldo de 90). Porém, como a variação ficou abaixo de 15%, os casos estão em estabilidade, e não em queda. Notifica em sete dias média de 0,71 morte (5 no total). Há duas semanas, era de 0,14 (uma morte), alta de 407%. Os óbitos estão em alta no município.
A secretaria relata ainda três óbitos e também 935 casos suspeitos, mas já descartou 2.017. A pasta informa que 48 moradores com covid-19 estão hospitalizados. Por outro lado, 890 pacientes se curaram, 87% dos infectados. A secretária de Saúde lamentou que as mortes estão crescendo. “Em todos os lugares! É terrível saber que ninguém se importa, são festas e festas e baladas. É desesperador”, disse Maria Dalva ao VERBO na semana passada.