PEDRO HENRIQUE FEITOSA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
A Câmara de Taboão da Serra aprovou na terça-feira (14) a criação dos chamados ecopontos, para descarte regular de resíduos, como o de obras. O projeto passou pelo Legislativo, mas para virar lei depende da assinatura (sanção) de Fernando Fernandes (PSDB). Carlinhos do Leme, o propositor, é do mesmo partido do prefeito. Ele fazia oposição ao integrar bloco “independente”, mas reatou politicamente com Fernando há quase dois meses – no dia 25 de março.
Em justificativa para apresentar o projeto – que teve voto favorável unânime de 12 dos 13 vereadores da Câmara (o presidente só vota em empate) -, Carlinhos do Leme disse que a criação dos ecopontos servirá para o descarte de resíduos, sejam de construção civil, sólidos, domiciliares ou secos, dentre outros, com o objetivo de evitar o descarte ilegal na cidade, nas calçadas, terrenos e até mesmo córregos, o que hoje é um grande problema em Taboão da Serra.
“Nossa iniciativa é para que o morador tenha um local para fazer o descarte correto daquela pequena obra. Claro, se ele reformou a casa inteira, gerou uma grande quantidade de entulho, aí ele precisa contratar uma caçamba. Mas em muitos casos, quando o resíduo é de uma obra menor, esse será um local apropriado para o descarte”, disse Carlinhos. Ele explicou que a instalação dos ecopontos seguirá um cronograma e terá regulamentação decidida pela prefeitura.
“Vamos evitar o descarte ilegal na cidade. Muitas vezes o morador nem faz por mal, como o entulho é pouco, não compensa pagar uma caçamba, e o ecoponto é uma solução viável e ecologicamente correta. Tenho certeza que vai
ficar mais barato para a cidade, Taboão vai ficar mais limpa e mais bonita”, disse o vereador. A iniciativa pode ajudar a amenizar um dos problemas crônicos da cidade, que convive com locais públicos tomados por restos de construção.
O ecoponto pode contribuir para a educação ambiental da população, considerada a solução permanente contra o descarte ilegal de resíduos nos espaços públicos. Enquanto não prioriza a conscientização, Taboão recorre a punição ao já contar com uma legislação rigorosa contra os “adeptos” da prática. Segundo a Câmara, além de multas pesadas, o cidadão flagrado jogando entulho em local proibido pode ter o veículo usado no ato apreendido pela Guarda Municipal.
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