Não apreendido, aluno que ameaçou atacar escola em Taboão será ouvido pelo MP

Especial para o VERBO ONLINE

PEDRO HENRIQUE FEITOSA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Um adolescente de 16 anos que ameaçou praticar um ataque na escola estadual Reynaldo do Nascimento Falleiros, no Jardim São Salvador (região do Pirajuçara), em Taboão da Serra, está sendo investigado pela polícia. Ele foi levado ao 1º Distrito Policial e ouvido neste domingo (17), mas não está apreendido. De acordo com uma autoridade policial, na casa do jovem não tinha nenhum instrumento que poderia ser usado na ação. Ele será apresentado ao Ministério Público.

Escola estadual Reynaldo do Nascimento Falleiros
Carro da Polícia Civil na escola estadual Reynaldo do Nascimento Falleiros, alvo de ameaça de ataque, nesta 2ª

O jovem, que estuda no Reynaldo, fez as ameaças em rede social. Um aluno descobriu e enviou “prints” das mensagens trocadas entre o rapaz e um desconhecido à direção do colégio, que procurou a polícia. “O aluno […] estaria planejando realizar um massacre contra os alunos da escola, matando todos, sem perdoar nem mesmo as crianças”, disse uma dirigente. Nas conversas, ele falava que faria o ataque nesta segunda e “que já avisou a diversos amigos próximos”.

“Ele está sendo investigado. Na casa dele não havia nenhum instrumento. Ele será apresentado ao Ministério Público Mas não está apreendido ainda”, disse o delegado Christian Nimoi, do 2º Distrito Policial (área da escola), ao VERBO. Ele será ouvido pelo MP “pelas ameaças postadas em redes sociais”. “Mas não tinha ataque planejado. Nada. Só ameaças”, ponderou Nimoi. O adolescente disse que praticaria o ataque igual ao ocorrido em Suzano (SP) por sofrer bullying.

Pais de alunos e ex-estudantes do Reynaldo, uma tradicional escola da região, ficaram aflitos ao saberem das ameaças. “Muito preocupante, pois a segurança nas escolas é quase zero. Estamos refém dos marginais, nos sentimos inseguros o tempo todo”, disse um ex-aluno cuja mulher tem prima que estuda no colégio, sem deixar de lembrar o caso em Suzano. “O medo maior é que isso vire uma moda. A violência está cada vez maior em todos os lugares”, completou.

> Colaborou a Redação do VERBO ONLINE
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