PEDRO HENRIQUE FEITOSA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Taboão da Serra foi o quarto município no Estado de São Paulo que mais gerou empregos em 2018 – e o 16º no Brasil -, com saldo de 4.872 vagas com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. No ranking paulista, ficou atrás apenas da cidade de São Paulo, Ribeirão Preto e Campinas, grandes polos econômicos. Vizinho, Embu das Artes gerou quase dez vezes menos e ficou em 51º no Estado.
É o melhor empenho de Taboão na série histórica do levantamento. O município só tinha alcançado números próximos apenas em 2007 (saldo de 4.659 vagas) e em 2010 (4.426), nos governos Lula – PT (federal) e Evilásio Farias – PSB (municipal). Em outro feito importante, Taboão ostenta o primeiro lugar no ranking das cidades da Grande São Paulo, à frente de Guarulhos, Barueri, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo e Suzano, as melhores colocadas no Estado.
Em Taboão o setor que mais contratou foi o de serviços, com saldo positivo de 4.845 vagas com carteira assinada, ou seja, o principal responsável pela robusta marca da cidade, seguido pela indústria, que gerou 502 novas oportunidades. O município só não teve um resultado ainda melhor por conta de que a construção civil teve um desempenho muito ruim, ao fechar 290 postos de trabalho, acompanhada do comércio, que encerrou 221 vagas de emprego no ano.
O prefeito Fernando Fernandes (PSDB) fez um vídeo em que festeja que Taboão começa 2019, quando faz 60 anos, com uma “ótima notícia”. “Taboão conseguiu construir uma estrutura de desenvolvimento que abrange a educação, a profissionalização, a saúde, a infraestrutura urbana, o esporte, a cultura, ou seja, um conjunto de ações que fazem da nossa cidade uma boa opção de investimento, que, consequentemente, gera vagas de emprego e renda”, afirma.
Fernando diz que moradores veem em Taboão condições para empreender e investem. “As vagas abertas estão sendo ocupadas por moradores que se capacitaram em Taboão, em cursos oferecidos pela prefeitura. Muitas pessoas que terminam as capacitações começam a trabalhar por conta própria e também começam a ter capacidade de empregar mais uma ou duas pessoas. Esse é o circulo virtuoso [em] que acreditamos e queremos fazer crescer a cada dia”, frisa.
Na região, Juquitiba surpreendeu e teve a segunda maior geração de empregos em 2018, com saldo de positivo de 650 vagas criadas, ocupando o 42º lugar no ranking estadual – segundo o Caged, o setor que mais contratou foi a indústria (507 vagas). O terceiro maior gerador de empregos foi Itapecerica da Serra, com saldo de 644 vagas, com destaque para o comércio, que criou 804 postos formais – a cidade reagiu após dois anos com mais demissões do que contratações.
Segunda maior população entre os seis municípios locais, Embu foi apenas o quatro maior gerador de empregos em 2018 na região, com modestas 576 vagas – o setor de serviços contratou 530 trabalhadores, e a indústria, 167, os melhores resultados obtidos. Após saldo negativo em 2015 (-3.009) e 2016 (-293), a cidade teve tímida melhora, já que em 2017 gerou 242 vagas. Embu só ficou à frente de São Lourenço da Serra (323 vagas criadas) e Embu-Guaçu (67).
MAIORES GERADORES DE EMPREGO (SALDO POSITIVO DE NOVAS VAGAS) NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2018
1º – São Paulo – 58.357
2º – Ribeirão Preto – 6.958
3º – Campinas – 4.973
4º – Taboão da Serra – 4.872
5º – Guarulhos – 3.802
6º – Barueri – 3.762
7º – São Caetano do Sul – 3.495
8º – São Bernardo do Campo – 3.195
9º – Suzano – 2.745
10º – Sorocaba – 2.672
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42º – Juquitiba – 650
43º – Itapecerica da Serra – 644
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51º – Embu das Artes – 576
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84º – São Lourenço da Serra – 323
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186º – Embu-Guaçu – 67
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