ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes
Um morador de Embu das Artes acusa que foi ameaçado com xingamento e teve o carro danificado pelo assessor do prefeito Ney Santos (PRB) Renato Oliveira, da campanha dos candidatos Ely Santos (PRB), a deputada federal, e Hugo Prado (PSB), a deputado estadual, nesta quinta-feira (13) no Jardim Casa Branca. Ele é réu por tentativa de homicídio triplamente qualificado contra o repórter do VERBO Gabriel Binho e irá a audiência na Justiça na quarta-feira (19).
Em relato ao VERBO, o bombeiro civil Carlos Almeida de Queiroz diz que foi hostilizado ao não aceitar que o assessor de Ney colocasse propaganda eleitoral de candidatos em seu automóvel. “Eu estava pegando a subidinha do Casa Branca, ele estava atravessando a rua. Não parei o carro e continuei, aí o Renato quis colocar o adesivo no meu carro. Eu falei: ‘Não vai colocar nada no meu carro, não’. Ele pegou e deu um chute no meu carro. Está até amassado”, conta.
Queiroz relata que ainda foi mais direto. “Eu falei: ‘Com esse cara não quero ideia, ele já me ferrou, não só a mim como toda a liderança que apoiou ele”, diz ao se referir a Ney. “Aí o Renato falou: ‘Vai se foder, seu pau no cu do caralho, vacilão'”, conta. Ele conhece o grupo político de Ney e Renato. Com o nome “Bombeiro Mirandinha do Embu”, ele foi candidato a vereador em 2016, na coligação de Ney, pelo PRP, presidido por Jones Donizette, outro assessor de Ney.
Queiroz divulgou no Facebook logo após o ocorrido. “O assessor do prefeito Ney Santos Renato Oliveira amassou o meu carro agora ‘a’ pouco no Jd Casa Branca, dando um chute violento e me ‘ameassou’, e ainda me xingando com um monte de palavrões só porque eu não deixei colocar um adesivo no meu carro, isso é um absurdo”, escreveu. Ele foi na manhã desta sexta (14) à Delegacia do São Marcos e fez boletim de ocorrência, de injúria e dano ao patrimônio.
OUTRO LADO
Procurado pela reportagem, o assessor Renato Oliveira, que é ex-subsecretário de Comunicação do governo Ney, negou que tenha ameaçado ou chutado o carro do morador, “e tão pouco vi ele”. “Ele deve ‘tá’ doido. […] Só o que me faltava agora… Tinha um monte de gente lá, vai atrás das pessoas que estavam lá na rua. Primeiro, eu não fico ‘moscando’ perto de carro. Segundo, não sou de equipe de adesivar. Terceiro, não estava lá nessa hora”, declarou ele.
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ComoRenato oliveira chutou o carro, do alegado ofendido, sendo que se quer estava no momento em que este, que alega ser vítima, jogou seu carro contra a equipe que ali trabalhava honestamente? #fakenews
Prezada Mayara, o VERBO apenas reportou um fato, que um morador acusou Renato Oliveira de ameaça e dano ao carro. Quer queira ou não, isso aconteceu. A reportagem não disse em momento algum que Renato praticou os atos, inclusive ouviu o acusado para se manifestar. Cumprimos estritamente a nossa prerrogativa de jornalistas. Cabe à polícia e à Justiça apurar e julgar o que é verdade. Atenciosamente, Rômulo Ferreira, diretor-geral e editor-chefe do VERBO ONLINE.
Em período de corrida eleitoral é comum que denúncias infundadas circulem na mídia, há de se averiguar sabedoria as fontes e os motivos que levam as pessoas a compartilhar e disseminar estas informações que unicamente visam desqualificar candidatos ou pessoas influentes. E notório que vários artifícios são usados para este fim, neste caso em específico trata-se uma ardilosa acusação sem provas que só veio ao foco neste momento para diminuir o importante e destacado papel do Renato na sociedade Embuense. Sigamos em frente trabalhando para o bem das pessoas deixando de lado o falatório excuso propagado em posts deste gênero.
Lembrando que acusar sem provas e uma temeridade haja vista que este ato configura crime de calúnia e difamação.
Prezada Rafaela, quanto a nós, O VERBO simplesmente noticiou um fato, que um morador acusou Renato Oliveira de ameaça e dano ao carro. Inclusive a suposta vítima registrou boletim de ocorrência. A reportagem não diz em nenhum momento que Renato praticou os atos, inclusive ouviu a parte para se defender, se fosse o caso, e foi o que aconteceu. Portanto, cumprimos estritamente o nosso papel de jornalistas, sem qualquer premeditação de “diminuir” quem quer que seja. Atenciosamente, Rômulo Ferreira, diretor-geral e editor-chefe do VERBO ONLINE.
Bom,quem leu com atenção e com muita atenção percebeu que realmente a matéria não julga ou aponta ninguém.. simplesmente divulga um caso ocorrido! Parabéns ao Verbo pelas matérias..