Polícia prende acusado de assassinar copeira Dilma horas depois de encontrar corpo

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

A Polícia Civil de Taboão da Serra prendeu na noite desta quinta-feira (16) o acusado de ter assassinado a copeira Dilma Silva Oliveira, o ex-inspetor de alunos Weliton Santos Borges. Ele estaria escondido em um hotel em São Bernardo do Campo (ABC), mas se entregou ao ser identificado como principal suspeito pelo crime. Moradora do Saint Moritz, Dilma estava desaparecida havia cinco dias e foi encontrada morta à tarde numa casa na Vila Indiana, na mesma região.

Imagens de câmeras de segurança mostram Dilma ao sair para o trabalho descendo a rua Indiana, em direção à rodovia Régis Bittencourt, por volta de 4h15 da madrugada de sábado (11), quando é seguida por um homem a passos rápidos e depois sobe a rua sendo abraçada pelo suspeito. Ela não foi mais vista. O corpo de Dilma estava no quarto que Weliton, vulgo Tom, alugava, atrás de um sofá, com sinais de violência sexual, espancamento e estrangulamento.

Familiares ficaram estarrecidos que Dilma tenha sido morta próxima de casa. “Desce a rua, já chegou aqui, não é distante. Gente, foi no nosso bairro, vamos fazer justiça!”, disse uma cunhada da vítima. Com a prisão do suspeito, dezenas de pessoas foram à frente da 2ª Delegacia de Taboão, na estrada Kizaemon Takeuti, no Pirajuçara, pedir justiça. A polícia parou várias viaturas diante do prédio para isolar o local para que o acusado chegasse para depor.

Welinton já era acusado de dois estupros, um em Embu das Artes, quando perseguiu a mulher, levou a vítima para uma casa onde cometeu o crime sexual. Também é acusado de ter estuprado, há quatro meses, outra mulher no Jardim Arpoador (zona oeste de SP). Ele era procurado pela polícia. Com o desaparecimento de Dilma, amigos e vizinhos se mobilizaram para encontrar a copeira, que trabalhava em hospital em São Paulo. Casada, Dilma deixa cinco filhos.

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