RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Embu das Artes
Pela primeira vez na história recente de Embu das Artes, desde pelo menos 2001, o prefeito Ney Santos (PRB) atrasou e ainda não pagou a primeira parcela do 13º salário dos funcionários municipais, em flagrante descontrole das finanças do Executivo. Preocupado em eleger os candidatos que lançou, Ely Santos (PRB) e Hugo Prado (PSB), Ney negociou apoios que incharam a máquina com cargos que custaram uma “tradição na prefeitura” e o descumprimento da lei.
Desde meados do mês passado, os servidores estavam aflitos com a possibilidade de atraso na primeira parcela do 13º. A “luz amarela” acendeu quando funcionários da Câmara deixaram de receber no dia 20 de julho, como em todos os anos. Conforme o VERBO apurou, o governo admitia, reservadamente, que não conseguiria pagar no dia 30 de julho, data limite, e cogitava só para 7 de agosto. Mas mandou apoiadores falarem que cumpriria e pagaria na segunda-feira.
Nesta quarta-feira (1º), dois dias depois do prazo final e estrategicamente no fim da tarde – às 17h55 -, só após o término da sessão da Câmara, para os vereadores – a maioria da base de apoio ao prefeito – não terem que se explicar sobre o atraso, e quando o expediente dos funcionários da prefeitura já tinha se encerrado, Ney mandou publicar no portal da administração – sob o slogan “Trabalhando + por você” – a “nota aos servidores” com a indesejada notícia.
“A Prefeitura de Embu das Artes comunica aos seus servidores que a primeira parcela do 13º salário será paga da seguinte forma: 70% dos servidores recebem nesta semana, e os outros 30% do [sic] funcionários recebem na semana que vem”, diz a nota, lacônica, sem datas para pagamento. Conforme apurou o VERBO, os 70% são os funcionários efetivos (concursados), 2.800 servidores, e os 30% (1.200), comissionados, os de nomeação política (sem concurso).
O Sindicato dos Servidores Públicos de Embu repudiou o atraso do pagamento “que, por lei, deve ser feito no mês de julho”. “Ainda que pareça razoável um pequeno atraso de 5 dias, cumpre ao sindicato esclarecer que em todos os anos anteriores o pagamento foi feito no mês de julho, através da atuação deste sindicato, mesmo sem regulamentação, uma vez que a antecipação de 50% foi aprovada pela lei municipal 2302 apenas em 2008”, observa a entidade.
O sindicato também critica a falta de diálogo e transparência do governo Ney. “Tal atraso pega o servidor de surpresa, pois, além de afrontar a lei municipal, não foi precedido de qualquer aviso pela Administração. Dessa maneira, REPUDIAMOS o desrespeito com o funcionalismo municipal que é o alicerce da Administração Pública e de seus serviços!”, diz a nota. Curiosamente, meses atrás, Ney fazia marketing quando pagava em dia, elementar obrigação.
> LEIA NOTA DO SINDICATO DOS SERVIDORES DE EMBU EM REPÚDIO AO GOVERNO NEY PELO ATRASO DO 13º
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Se fosse isso que estivesse atrasado no município de Embú das artes tava bom ..o povo que recebe auxílio aluguel está indo para cinco mês de atraso já família cedo prejudicada eo prefeito não resolve a situação até agora …a única coisa que as famílias escultam e que não tem verba não tem previsão ….