ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Itapecerica da Serra
O ex-prefeito de Itapecerica da Serra Amarildo Gonçalves, o Chuvisco, lança a pré-candidatura a deputado estadual neste sábado (16), às 10h, no Colégio Japonês, no Parque Santa Amélia, em Itapecerica. Chuvisco, que trocou o MDB pelo Podemos (ex-nanico PTN), reunirá correligionários e apoiadores da região, e terá também – para “avalizar” o projeto eleitoral – a presença da presidente nacional do partido, a deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP).
Chuvisco, que já foi vereador por três mandatos consecutivos, inclusive presidente da Câmara Municipal, e prefeito nos últimos quatro anos, é o principal político de Itapecerica a disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa – outros cinco nomes são pré-candidatos – Erlon Chaves (PRTB), Fernando Balboa (PC do B), Dr. Saulo (PRB), Valdivino (PSL) e Silvana Moraes (PSOL). Chuvisco diz, por meio da assessoria, que “coleciona diversas parcerias e amizades políticas”.
Chuvisco diz ainda, por meio da assessoria, que tem como “nova missão continuar representando o povo, mas agora com objetivo de encaminhar as demandas da população de Itapecerica da Serra e demais cidades da região para o parlamento estadual, fortalecendo as relações com o governo do Estado em prol de melhorias”. No ato de lançamento da pré-candidatura de Chuvisco, segundo a organização, “grandes lideranças influentes da região estarão presentes”.
Apesar da experiência, Chuvisco deverá enfrentar possíveis críticas de que fez um governo “conturbado”, sustentado por liminar na Justiça Eleitoral. Em 2012, o prefeito Jorge Costa – que hoje governa de novo Itapecerica – pediu votos em Chuvisco, que foi denunciado por compra de votos. Ele não estava no evento, mas uma juíza considerou que estava “Clóvis Pinto, pessoa de confiança de Amarildo que, após as eleições, passou a ocupar o cargo de chefe de Gabinete”.
Chuvisco também foi acusado de desvio de recursos na Câmara quando presidente, inclusive de presentear a mulher Maristela Gonçalves com cheque de R$ 4.923,89. Sobre a denúncia de compra de voto, o Supremo Tribunal Federal o manteve no cargo. Antes de renunciar à reeleição (2016), queixou-se de “algumas injustiças contra nós, principalmente um processo que ficou três anos pendente”, disse. Sobre o desfalque no Legislativo, ele nega qualquer envolvimento.
SERVIÇO
Lançamento da pré-candidatura de Chuvisco (Podemos) a deputado estadual
Neste sábado (16), às 10h, no Colégio Japonês – rua Hikari Kurachi, 756, Itapecerica da Serra, SP
Aberto ao público
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