Radialista Paulo Barboza morre aos 73 anos de infarto e é cremado em Itapecerica

Especial para o VERBO ONLINE

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Itapecerica da Serra

O radialista Paulo Roberto Machado Barboza morreu na madrugada desta segunda-feira (16), aos 73 anos, em São Paulo, de infarto fulminante. Paulo Barboza, como conhecido no rádio e na TV, está sendo velado desde o início da manhã e será cremado às 17h, no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. Ele trabalhava na SuperRádio, e atuou nas rádios Record, Globo, Tupi do Rio, América, Tupi de São Paulo e Capital, sempre com programas populares.

O radialista Paulo Barboza
O radialista Paulo Barboza, que iniciou a carreira no fim dos anos 1950 no Rio, e morreu na madrugada em SP

Também jornalista e publicitário, Barboza começou a carreira de sucesso na Rádio Imperial, em 1959, em Petrópolis (RJ). Ele se transferiu para a Petrópolis Rádio Difusora com o programa diário “De Microfone em Punho”. Em 1963, ganhou do Sindicato dos Jornalistas o prêmio de melhor rádio-repórter do Estado do Rio, pela reportagem feita ao vivo do Cemitério Municipal de Petrópolis, em que entrevistou coveiros e ouviu histórias “fantásticas” dos trabalhadores.

Em 1970, o comunicador chegou ao Rio e estreou na capital fluminense, na Super Rádio Tupi, das 9h até o meio-dia, com o “Programa Paulo Barboza”. Na TV, Barboza trabalhou nos canais Tupi, Manchete (ambos extintos), SBT, Record e Gazeta. Estreou, na Rede Tupi de Televisão, com o programa “É Lá Que a Tupi Vai”. Em 1980, apresentou o “Sessão Premiada” no SBT. Em 1983, na TV Gazeta de São Paulo, lançou seu show de calouros, o “Programa Paulo Barboza”.

Em 1984, de volta ao SBT, Barboza foi o primeiro apresentador do game show “TV Powww!”. A atração foi precursora dos jogos de computador na TV em que o telespectador gritava “pow” e ganhava dinheiro ao acertar o objeto voador quando passava pelo alvo – nos anos 1960, em Petrópolis, ele já tinha apresentado um programa de prêmios e brincadeiras, o “Paulo Barboza Pergunta”. Em 1988, ele foi para a Record para apresentar o “Programa Paulo Barboza“.

A Prefeitura de São Paulo expressou pesar pela morte do profissional: “Paulo Barboza foi um dos maiores nomes do rádio nacional. Exerceu a profissão por 59 anos, sempre dando voz aos mais humildes e conectado com os anseios das pessoas. Cumpriu com maestria seu importante papel de comunicador”. Ele foi casado por 48 anos com Eliane Barboza, que morreu em 2015. Tem dois filhos, Paulo e Alexandra e é avô de três netos, Paulo Felipe, Rodrigo e Maria Gabriella.

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