Morte na Bahia de morador de Taboão da Serra com febre amarela alarma município

Especial para o VERBO ONLINE

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

A morte de morador de Taboão da Serra que estava hospitalizado na Bahia com febre amarela alarmou munícipes taboanenses. O homem de 49 anos que estava internado no Hospital Couto Maia, em Salvador, morreu neste domingo (14), nove dias depois de chegar a Itaberaba (290 km da capital baiana), onde era nascido. Ele viajou à cidade do interior para visitar a família e já chegou, em 5 de janeiro, com os sintomas da doença, segundo a Secretaria de Saúde da Bahia.

Hospital Couto Maia, em Salvador, onde morador de Taboão morreu; secretaria da BA diz qie
Hospital Couto Maia, Salvador, onde morador de Taboão morreu; BA diz que contraiu doença em Itapecerica

O homem foi atendido na UPA (unidade de pronto atendimento) de Itaberaba, onde esteve repetidas vezes, entre os dias 5 e 9 de janeiro, quando apresentou piora no quadro e foi transferido para Salvador. No dia 11, exame confirmou ser febre amarela. A secretaria diz se tratar de caso importado ao afirmar que o paciente começou a ter os sintomas no dia 2, antes de chegar à Bahia. Relata que a vítima passou o réveillon em Itapecerica da Serra, onde o vírus circula.

“Taboanenses, vão se vacinar contra febre amarela. Morador de Taboão faleceu na Bahia, chegou lá já com sintomas”, disse em rede social a moradora Luanna Dias, sabedora das filas nos postos – ela se vacinou recentemente para viajar a Minas. “Não tá fácil tomar agora, mas temos que nos esforçar”, incentivou. “Gente, o negócio é sério, eu aconselho a tomar a vacina, procure uma unidade de saúde mais próxima de sua casa. Urgente”, disse o morador Karlos Queiroz.

A febre amarela acomete o paciente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta melhora após a ocorrência de tais sintomas. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.

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