RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Lucio Carlos Loiola Nogueira, conhecido como Lucio Tigrão, ex-diretor do Cemitério da Saudade, em Taboão da Serra, morreu na noite desta quinta-feira (23), aos 58 anos, de infarto fulminante. Ele passou mal durante visita ao gabinete do amigo José Alberto Tarifa, secretário de Saúde de Embu das Artes – ambos foram colegas na prefeitura durante o governo Evilásio Farias (PSB). Tigrão será sepultado às 15h desta sexta-feira, no próprio cemitério que dirigiu.
Tigrão chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Pirajuçara (HGP), mas não resistiu. Nascido em Caratinga (MG) em 15 de julho de 1958, ele era casado e deixa uma filha com idade em torno de 6 anos com a atual mulher e mais quatro do primeiro casamento. Em 2013, o VERBO conversou com Tigrão no gabinete do vereador Eduardo Nóbrega (então PR, hoje PSDB). Ele estava com a caçula, muito feliz por se pai de uma criança pequena ao já ter mais de 50 anos.
Tigrão foi assessor do vereador João do Povo e foi candidato à vereança em 2004. No governo Evilásio, foi diretor do Cemitério da Saudade, de 2005 a 2012. Em 2010, ele teve que lidar com a indignação de parentes de sepultados com o furto de placas de 47 túmulos do local, noticiou à época o jornal “Atos”, do grupo do VERBO. Mas é reconhecido por ter implantado “diversas melhorias” no cemitério. Com Fernando Fernandes (PSDB) prefeito, em 2013, ele deixou o cargo.
Tigrão era “festeiro” e fazia muitas amizades. “Era uma dessas figuras carismáticas e emblemáticas da nossa cidade. Brincalhão, bem humorado, tinha uma legião de amigos impressionante e vai fazer muita falta pelo seu estilo peculiar de ser”, escreveu Maruzan Corado, ex-secretário de Evilásio. A Câmara emitiu nota em que diz que Taboão “perde não só um filho, mas uma figura carismática que sempre levou alegria com sua personalidade expansiva e generosa”.
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