‘Para mim, nada deu errado; para Ney e Geraldo, tudo’, reage Chico aos críticos

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

A dias de encerrar o mandato – neste sábado (31) -, o prefeito Chico Brito (sem partido) rebateu de forma categórica as críticas do vereador Ney Santos (PRB) e do deputado estadual Geraldo Cruz (PT) quando candidatos a sua sucessão. Ney foi eleito prefeito, mas é alvo de mandado de prisão pedido pelo Ministério Público por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação a facção criminosa e está foragido. Geraldo foi julgado inelegível e teve os votos invalidados.

Prefeito Chico Brito, que respondeu a ataques de Ney e Geraldo, discursa em reinauguração de maternidade

Após “rasgar seda” para Chico ao longo de dois anos, a ponto de dizer que o prefeito, “por tudo que tem feito pelo povo, terá um cantinho no céu”, Ney passou ao ataque ao mandar aliados divulgarem um vídeo que dizia que Geraldo e Chico eram do PT e “a mesma pessoa” e depois postar, ele próprio, vídeo com a frase “Geraldo Cruz e Chico Brito do PT, por que não fizeram?”, sobre falta de médicos. Arrematou ao dizer que o governo Chico tinha rejeição popular de 80%.

Geraldo questionava determinados atos do governo e fazia críticas mais incisivas em reservado. Com o fechamento temporário da maternidade e a condução da Educação pelo secretário desafeto do grupo “geraldista”, ele passou a apontar que a prefeitura estava mal administrada. “Se um dia precisar reformar [a maternidade], não vamos fechar as portas”, criticou. “As crianças do terceiro ano não sabem ler e escrever. Não podemos admitir isso”, completou Geraldo.

Indagado pelo VERBO sobre ter sido tachado por Ney e Geraldo de fazer um mau governo e com rejeição de 80% da população, Chico foi à forra ao dizer que a administração foi bem-sucedida enquanto os adversários tiveram derrotas ou infortúnios. “O que deu errado? Para mim, nada; para os dois, tudo”, reagiu Chico ao reinaugurar a maternidade após reforma no último dia 20. Ele disse que em 8 anos de governo cumpriu 80% das obras e serviços que prometeu.

Instantes antes, Chico tinha evitado polemizar sobre Ney ter tido a diplomação suspensa por conta da operação contra o crime organizado e estar impedido de tomar posse. “Eu respeito o resultado da urna, o povo de Embu elegeu um prefeito. Eu não torço pelo pior da cidade. Espero que essa situação seja resolvida e que a cidade a partir de 1º de janeiro tenha um prefeito comprometido em fazer o melhor do que fizemos”, disse Chico, que evitou comentar o caso.

“Torço para que no dia 1º a Justiça e a Câmara empossem um prefeito para dar continuidade ao trabalho. Não conheço o processo, seria leviano da minha parte fazer algum comentário”, disse Chico, que escalou secretários para se reunir com grupo de Ney para mudança de governo. “A equipe de transição trabalhou 15 dias de maneira muito intensa, todas as informações que nos foram solicitadas passamos. Estamos agora aguardando sermos demandados”, disse.

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