Após desistência, Cats sobe à sonhada série A3 do Paulista se reformar estádio

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Depois de “bater na trave” de novo neste ano e ser o terceiro colocado do Campeonato Paulista da quarta divisão, sem conseguir o acesso, o Cats (Clube Atlético Taboão da Serra) tem a chance de jogar em 2017 a sonhada série A3 – considerada já elite do estadual apesar da terceira divisão – com a desistência de um time. Para ficar com a vaga, porém, o estádio José Feres, que recebe os jogos da equipe taboanense, precisa passar por reforma e adequações.

Cats recebe jogo no estádio José Feres, que terá de ter reforma nos vestiários e ampliação da arquibancada

Nesta segunda (31), o Atlético Sorocaba, que estava na segunda divisão e neste ano foi rebaixado, abriu mão de jogar a A3 por falta de “condições econômicas”. Com a decisão inesperada, mas um presente de fim de ano para o Cats, o melhor colocado depois do campeão e vice na última divisão herda a vaga pelo regulamento da Federação Paulista de Futebol (FPF) – o time fez boa campanha, com 12 vitórias, cinco empates e sete derrotas (56,9% de aproveitamento).

Entre a série de adaptações exigidas pela federação, o estádio municipal de Taboão, mantido pela prefeitura, terá que ter a capacidade de público aumentada para 6 mil espectadores, em vez dos 5.800 comportados pela atual arquibancada, e reformados os vestiários dos atletas e da arbitragem, deficiência antiga. Ainda no início de 2014, o árbitro do jogo Cats x Suzano, pela quarta divisão do Paulista, relatou vários problemas estruturais no José Feres.

“O vestiário da arbitragem é inapropriado, o local é utilizado como depósito de materiais […]. As placas de substituição não estavam com a numeração completa, faltavam alguns números”, escreveu o árbitro André Monteiro. Já neste ano, no jogo Cats x Desportivo Brasil, o juiz Eduardo Pereira de Araújo também informou que as placas “estavam danificadas e com numeração completa, não sendo possível visualizar os acréscimos do primeiro tempo e algumas substituições”.

Também neste ano, em Cats x Palmeirinha, o juiz reclamou do estádio. “Informo que o vaso sanitário do vestiário da arbitragem se encontra com sua descarga danificada, sem condições de uso”, disse José Almeida. Em Cats x Jabaquara, o juiz Demetrius Candançan relatou “que não havia chuveiro no vestiário dos árbitros”. Sobre a queixa em 2014, a pasta de Esportes, do secretário Fabio Fernandes, filho do prefeito Fernando Fernandes (PSDB), não respondeu ao VERBO.

O presidente do Cats disse que agora é providenciar “os laudos técnicos aprovados, pelos Bombeiros e a Polícia Militar”, e a reforma dos vestiários, além de aumentar a arquibancada. “A gente precisaria ampliar mais 200 lugares, que já estão sendo feitos. O prefeito está com a gente, já colocou as máquinas para trabalhar e a obra já iniciou. Em 15 dias isso aí está pronto”, disse Anderson Nóbrega. A FPF deu prazo até 1º de janeiro para que o estádio esteja em condições.

comentários

>