RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
O tetracampeão mundial de futebol Edílson “Capetinha” agora é jogador do Cats (Clube Atlético Taboão da Serra). O atleta que passou por grandes clubes como Palmeiras e Corinthians, foi apresentado nesta quinta-feira (25) no Cemur (centro). Além de Edílson, o atacante Tuta, ex-jogador do Palmeiras e Fluminense, também foi apresentado pelo clube. O evento contou também com a presença da ex-dançarina do É o Tchan Scheila Carvalho como “musa” do time.
Os atacantes Edílson e Tuta disputarão a quarta divisão do Campeonato Paulista, que começará no dia 17 de abril – pela Federação Paulista de Futebol, a competição é denominada Segunda Divisão, mesmo estando abaixo das séries A1, A2 e A3. A estreia do Cats será contra o Atlético Diadema, no ABC. No grupo 3 da competição, além do Diadema, o time enfrentará também as equipes de Amparo, Barcelona Capela, Lemense, Deportivo Brasil, Osasco e Palmeirinha.
O baiano Edílson pareceu não se importar com a categoria disputada pelo Cats. “Eu tô acostumado a jogar no barro. Na Bahia, o barro lá é no grau, o bicho pega lá”, disse o veterano jogador de 45 anos ao lembrar o início da carreira. “Eu comecei na terceira divisão. Antes de ir para o Guarani, joguei no Tanabi [time do interior de São Paulo] que disputava divisão intermediária. Eu tenho experiência nessa categoria, até porque eu já joguei [nela]”, disse o carismático atleta.
Como apurou o VERBO, pelos termos do contrato, o Cats só terá Edílson nos jogos em casa, no estádio municipal José Ferez, que tem gramado sintético – não é “barro”. Se deu a ideia da preservada habilidade em campo para expressar entrega e vontade de vencer, ele poderá começar a mostrar a que veio na segunda rodada do Paulista, daqui um mês, no dia 24 de março, contra o Amparo. Neste ano, apenas os dois melhores times da competição subirão à série A3.
O presidente do Cats, Anderson Nóbrega, disse que a chegada de Edílson traz para o clube – que fez 30 anos em 2015 – a esperança de subir de divisão, algo que não acontece já desde 2012. “A minha expectativa é que ele faça o clube subir. Tenho certeza do alto índice de qualidade [do jogador Edílson] que vai influenciar toda a equipe. A gente precisa ser uma unidade bem forte e compacta para que agora a gente consiga alcançar nossos objetivos”, afirmou Nóbrega.
A apresentação reuniu também o técnico do Cats, Axel, 46, ex-jogador do São Paulo, que terá a missão de conquistar o acesso. Mas os holofotes estavam voltados para o atleta famoso pelas embaixadinhas. Edílson pediu a Scheila que desse uma “dançadinha”. “Com certeza. Só se a gente fizer uma troca aqui, eu te ensino a dançar e você me ensinar a fazer embaixadinhas”, respondeu. Em meio a risadas, o “Capetinha” se esquivou: “Não tem bola nenhuma aqui”.
