ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Durante chuva com vento, duas árvores caíram no fim da tarde desta quinta-feira, dia 1º, na Vila Iase, em Taboão da Serra, e bloquearam a passagem de motoristas, mas causaram mais transtornos a moradores. Numa das ocorrências, veículos estacionados em frente à casa dos proprietários foram danificados. Homens da prefeitura trabalharam à noite e manhã desta sexta na remoção dos galhos e toras. Outras duas árvores teriam caído no Clementino e Jardim Leme.
Por volta das 18h, uma árvore alta desabou na estrada Benedito Cesário de Oliveira esquina com a rua Jundiaí e ficou atravessada na via – chegou a atingir a fachada de residência no outro lado da calçada. “Começou a chover, e escutei o barulho. Deu medo”, disse a dona de casa Ayako Nakamura, moradora de uma casa abaixo. “A chuva não foi tão forte, mas a ventania foi arrasadora, tanto que no fundo de casa caiu o telhado”, contou o comerciário Edson Mariano, 40.
De acordo com Mariano, “a árvore balançava muito e de uma hora para outra desceu de uma vez”. Fio de telefone ficou pelo chão. “Também não podam. Tem que podar, do queijo que está não pode ficar”, disse, ao apontar a condição da “vizinha” da que caiu. “Está na mesma situação, a copa está muito alta”, falou. Uma equipe da prefeitura serrou a árvore durante a noite e hoje pelas 9h outra recolheu os pedaços. Um funcionário previu que a outra “será a próxima a cair”.
O dano mais sério ocorreu na segunda rua detrás, a Henrique de Moraes Camargo, ao lado do Creas (prédio de assistência social). Uma árvore na calçada dos fundos do prédio do Centro de Referência da Mulher se partiu na altura da raiz e caiu sobre três veículos, de um casal, parados na via. Dois carros de passeio tiveram a lataria arranhada. Um veículo de cargas, Renault Kangoo, foi amassado no teto e teve o parabrisa estilhaçado – novo, não tinha ainda seguro.
“O da minha mulher só não teve dano maior porque estava atrás da Kangoo, que ficou com o peso da árvore todinho em cima. Caiu sobre a coluna direita, tivesse sido no meio, tinha afundado, e perderia o carro que comprei tem só duas semanas para trabalhar. Mesmo assim tomei esse prejuízo”, disse o motorista Clayton do Rosário, 32. “É uma tremenda sacanagem, a vizinhança vinha avisando a prefeitura que a raiz estava pobre e nada. Se corto, sou multado”, protestou.