Chico ‘esquece’ votação em Embu e diz que PT saiu ‘fortalecido das urnas’

Especial para o VERBO ONLINE

RÔMULO FERREIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

O prefeito Chico Brito (PT) afirmou na última quinta-feira, dia 9, que o PT de Embu das Artes sai “fortalecido” destas eleições. Ele avaliou como positivo o resultado do pleito para o partido mesmo com a não eleição do candidato a deputado estadual que emplacou como da base governista (18 partidos) e do qual foi o principal cabo eleitoral, João Leite (PT), que conseguiu só ser segundo suplente. “O PT Embu sai fortalecido das urnas”, escreveu ele no Facebook.

Chico orienta João Leite sobre discurso no lançamento da candidatura a deputado estadual no centro de Embu

Chico afirmou que se dependesse só de Embu o senador Eduardo Suplicy estaria reeleito, e que o candidato do PT a governador, Alexandre Padilha, “teve um dos maiores percentuais de votos” e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) “não seria reeleito no primeiro turno”. Em Embu, Suplicy teve 47,1% dos votos contra 44,3% de José Serra (PSDB), que no geral obteve 58,5% ante 32,5% do petista. Já Padilha alcançou 29,9%, contra 18,2% no Estado, o terceiro colocado.

Em seguida, Chico disse que Embu reelegeu um deputado, mas não citou Geraldo Cruz, com quem trava “guerra” política sem precedente na história do partido na cidade. E “conquistou” a segunda suplência. “Nosso candidato, João Leite, recebeu 58.169 votos, ficando à frente de nomes como Marcelinho Carioca, Renato Simões, Iara Bernardes, Roberto Felício, numa votação bastante expressiva por ser um candidato praticamente desconhecido”, afirmou.

Chico destacou ainda que, “em fato inédito, na capital, o candidato de Embu das Artes a deputado estadual, João Leite, ficou em 8° lugar, entre os candidatos do PT, com 30.356 votos”. Não mencionou, porém, que em Embu, onde a meta era 40 mil, João teve só 14.711 votos (pouco mais de 1/3 do projetado), o que gerou a derrota. Ele postou a mensagem logo após o VERBO publicar a reportagem “Chico demite primeiros funcionários após ‘fiasco’ da votação de João Leite”.

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