Dilma e Padilha fazem comício no largo do Campo Limpo nesta 2ª-feira

Especial para o VERBO ONLINE

RÔMULO FERREIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

A presidente e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, faz na noite desta segunda-feira, dia 29, no largo do Campo Limpo (zona sul da capital), a partir das 19h, o último comício da candidatura antes do primeiro turno das eleições, no domingo, 5 de outubro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estará presente, além dos candidatos a governador Alexandre Padilha e a senador Eduardo Suplicy. Eles e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, irão discursar.

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O ato mobiliza líderes políticos, militantes e apoiadores do PT na zona sul e cidades da região, além dos próprios candidatos do partido e da coligação com PC do B e PR. Os postulantes a cargo proporcional não irão discursar e terão o nome anunciado e serão chamados ao palanque. “Isso dá uma animada na nossa militância, fortalece nossa luta, nosso trabalho, e aproximamos nossos candidatos das pessoas”, disse Irineu Casemiro, coordenador do PT na região.

O PT espera reunir 20 mil pessoas. “Estamos mobilizando para isso, não temos feito comício com menos, e podemos chegar a até 30 mil. É um avanço, antigamente reuníamos 50 mil, mas tinha show, do Zezé Di Camargo e Luciano. Dilma e Lula são figuras que mobilizam”, disse Irineu. Na mais recente pesquisa divulgada, do Datafolha na sexta-feira, dia 26, Dilma subiu para 40% das intenções de voto, contra 27% de Marina Silva (PSB) e 18% de Aécio Neves (PSDB).

Irineu atacou a passagem de Aécio por Taboão da Serra, na sexta-feira, recebido pelo prefeito Fernando Fernandes (PSDB). “Tinha muita gente? Eles têm a máquina, mobilizam. Mas o Aécio está com sapato de ferro, não vai a lugar nenhum, a vida pregressa dele comprometeu.” Ele repudiou agressão a um fotógrafo por homens identificados como seguranças do prefeito. “É lamentável que isso ainda aconteça, mas é próprio do grupo que conhecemos, truculento.”

Já Geraldo Alckmin, governador e candidato à reeleição, que acompanhava Aécio, está com 51%, contra 22% de Paulo Skaf (PMDB) e 9% de Padilha (PT). “Ele [Alckmin] não tem nada a ver com enchente, com segurança, com falta d´’água, com educação e saúde ruim, a culpa nunca é dele. Infelizmente, a grande mídia o blinda, mas vamos continuar falando, convencendo as pessoas sobre a incompetência do PSDB no governo. Mas haverá reação do Padilha”, afirmou Irineu.

> Colaborou a Redação

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