Com a saúde ‘péssima’ e equipe ‘ruim’, Fernando não se reelege, afirma Elói

Especial para o VERBO ONLINE

Elói em lançamento da candidatura de Aprígio; ex-vereador diz que Fernando
Elói em lançamento da candidatura de Aprígio; ex-vereador diz que Fernando não cumpre plano de governo

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE

O ex-vereador José Luiz Elói diz que a saúde da gestão Fernando Fernandes “está péssima” e a equipe que toca a administração é “muito ruim”, tanto que se o prefeito não abrir espaço para “quem está sintonizado com a população, com o que o povo quer”, e não começar a cumprir as promessas de campanha em 2012 não irá se reeleger. Ele ataca o fechamento do antigo Pronto-Socorro Akira Tada e a não redução do IPTU, entre outras promessas.

Elói diz que apoiou Fernando pelo plano de governo apresentado. “Vamos de casa em casa em 2016 com essa revista. Não fez absolutamente nada”, afirma. Ele diz, porém, ter rompido com o ex-aliado em razão de não ter honrado a palavra de aproveitar o “time” que colocou para trabalhar pela eleição dele. Hoje, apoia o ex-vereador Aprígio a deputado federal, adversário do prefeito. “Ele vai ver como se faz campanha de novo, só que do outro lado agora.”

Elói diz ainda que a população não queria votar em Fernando, que só se tornou prefeito “por falta de opção”, mas nega que se coloque como opositor hoje por ter sido descartado para a prefeitura. “Nunca quis estar no governo, nunca falei: ‘Quero ser secretário’. Ele até propôs, mas eu recusei”, fala. Ele fez as declarações antes das mortes na maternidade municipal e de decidir qual candidato a deputado estadual apoiar – João Leite, vereador de Embu, do PT.

Perguntado pelo VERBO para falar sobre críticas recebidas, Fernando ironizou a postura de Elói e sugeriu que as opiniões dele não devem ser levadas a sério, já que em Taboão é comum políticos mudarem de lado e passarem a atacar quem via como aliado e depois ainda voltarem a compor. Ele disse que Elói pode “fazer uma avaliação mais fria” e volte a “raciocinar” que pelo interesse que tem de eleger o irmão vereador em 2016 “o melhor lado seja o nosso”.

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VERBO – O que representa para você a quadra do São Judas [na avenida Cid Nelson Jordano]?
José Luiz Elói – Representa muito para nós, até pela forma que conquistamos aquela quadra, que, infelizmente, ficou detonada. O pessoal chamou de quadra do Elói pelo trabalho que fizemos, mobilizamos uma região inteira para levar aquela quadra para lá, no ano 2000, faz tempo, 14 anos atrás.

VERBO – A quadra foi reformada, teve reinauguração…
Elói – Ô, reforminha, que brincadeira aquela reforma, hein? Tiraram o alambrado, umas telhas furadas, abriram o muro e falaram que reformaram. Você não viu como estava antes? Não mudou nada.

VERBO – Elói, você está rompido politicamente com o prefeito?
Elói – Na verdade, eu ajudei o Fernando na campanha [fim de 2012], né? Ajudamos bastante, e de lá para cá não tive mais contato nenhum com ele.

VERBO – Nenhuma conversa, vocês não sentaram?
Elói – Sentamos, conversamos, ele tinha o compromisso de aproveitar o meu time, a gente ajudar a administrar, mas o Fernando, na verdade, roeu a corda.

VERBO – Não teve pessoas próximas colocadas no governo?
Elói – Não. Por mim não.

VERBO – Ninguém?
Elói – Ninguém. O Pires está lá, mas por uma questão pessoal do Fernando. O Bráulio está lá por questão pessoal do Fernando, da Arlete [Silva]. Pela minha parte, não tem ninguém lá.

VERBO – E gostaria de ter alguém no governo?
Elói – Não, hoje não mais. Por que está fazendo essa pergunta?

VERBO – Para saber se há possibilidade de aproximação da sua parte.
Elói – Não, não. Fernando sabe que não foi homem comigo. Você tem contato com ele, conhece, tem amizade com ele, né?

VERBO – Eu acompanho o governo dele como jornalista.
Elói – Ele está em débito comigo, um débito muito grande, ele sabe.

VERBO – Que dívida seria?
Elói – De compromisso de campanha. Meu pessoal trabalhou de graça para ele, no compromisso de participar do governo, entendeu?

VERBO – Acompanhei caminhadas do Fernando [na campanha] e confesso que o vi poucas vezes junto…
Elói – Caminhando, fui algumas vezes só. Mas nós tínhamos um comitê no São Judas dele que funcionava melhor que aquele central dele, você sabe disso. E você sabe que as meninas que faziam abordagem para ele eram tudo meu time, eu que preparei, treinei as meninas e coloquei na rua para fazer a abordagem para ele de casa em casa.

VERBO – Não caminhou tantas vezes a pedido do Fernando?
Elói – Não, eu fui nas que interessava, onde era meu reduto eleitoral. Caminhei com ele no São Judas, quando andou no Scândia caminhei com ele, ali no Record, no Gleba C, no Panorama. Tanto que ele sabe, com ele do meu lado, as pessoas me falavam “Vou votar nele por causa de você”, muita gente falava isso para ele na rua.

VERBO – Pessoas próximas ao prefeito dizem que ele teria pedido para você não participar das caminhadas para não ter ao lado figuras envolvidas no escândalo do IPTU.
Elói – Não existe isso, muito pelo contrário. Você sabe da reunião que fizemos para ele lá no São Judas, no comitê? Tinha mais de mil pessoas, ele quase chorou, faltou chorar na reunião, disse que foi a maior reunião da vida dele, da vida dele!

VERBO – Mas você diz que ele não cumpriu acordo. Estava sendo sincero?
Elói – De ser a maior reunião, sim, com certeza. É que você não viu lá, aquela Vicente Leporace estava atravessada do outro lado de gente, e só água e nada mais, só água para beber para ouvir política. Mande ele fazer uma reunião dessa, ele está no governo agora. Mande ele fazer uma reunião dessa para a Analice [a esposa Analice Fernandes, candidata a novo mandato de deputada estadual] agora. Duvido que faça.

VERBO – Por que acha que ele não cumpriu o acordo contigo?
Elói – Porque não tem caráter! É uma pessoa sem caráter, sem compromisso. É o seguinte: só tem gratidão e compromisso quem tem caráter. Além de não cumprir, não teve a decência, sabe, de me ligar e falar “Pôxa, Eloi, está assim, assim…” Não teve nada! Ele acha que vai governar tranquilo, que vai, sabe, se reeleger, e desprestigiou o time. Agora, meu time está com Aprígio para federal [candidato a deputado federal]. Ele vai ver como se faz campanha de novo, só que do outro lado agora.

VERBO – Acredita que o grupo de Fernando ou da Analice terá dificuldade nesta campanha?
Elói – [ri] Nossa! Não imagina como está a cidade. Você está andando em Taboão, não? É só pau! Conheço todo mundo que está lá caminhando com a Analice, o pessoal me conhece, fala comigo o tempo todo. Só toma pau na rua!

VERBO – Tem motivo?
Elói – Você está acompanhando o governo? Você conhece a cidade, sabe os motivos. Na sua avaliação, então, o governo é bom?

VERBO – Prefiro que você avalie.
Elói – Estou te fazendo a pergunta agora.

VERBO – Moradores têm reclamado…
Elói – O governo é bom, ruim ou regular?

VERBO – A saúde ainda recebe muitas críticas…
Elói – Acha que a saúde está regular? Tem coragem de publicar que a saúde está regular?

VERBO – Publicamos o que as pessoas relatam.
Elói – O relato dos moradores é regular? É ruim! Não é ruim, é péssima! Fechou o Akira [Akira Tada, pronto-socorro na região central], a UPA [Unidade de Pronto Atendimento] que está lá [no Jardim Helena] é do governo federal, já estava em construção, ia ser inaugurada independentemente de Fernando ou qualquer outro prefeito. E o pessoal que era atendido no Akira foi para onde?

VERBO – O prefeito diz que está sendo atendido na UPA…
Elói – Tá… Mas concorda comigo que a UPA não foi construída para atender aquela população do Akira e sim a daquele miolo [do Jardim Helena], que havia uma carência ali? Há 30 anos tínhamos o Akira, o [Pronto-Socorro] Antena e o [Pronto Atendimento] Santo Onofre de adulto, que o Fernando prometeu construir e até hoje nada.

VERBO – Mas por que então o apoiou?
Elói – Viu o programa de governo dele? Eu o apoiei baseado no programa de governo, que achei o melhor para a cidade, e olha que sentei com ele cinco vezes antes de apoiá-lo: era Bilhete Único, era construção do pronto-socorro de adultos lá no Pirajuçara, era baixar o IPTU, era posto de saúde funcionando até as 9 [da noite]… Essa revistinha, vamos usar em 2016! Tenho algumas comigo que estavam lá no comitê. Vamos de casa em casa em 2016 com essa revista na mão! “Fez isso? Fez isso? Fez isso?” Não fez nada, absolutamente nada!

VERBO – Mas o prefeito disse – ouvi nas caminhas – que os compromissos do plano degoverno são para quatro anos.
Elói – Está dizendo que ele vai fazer no quarto ano… [ri] Você está de brincadeira… Ele não falava isso, falava, inclusive na minha reunião – está gravado e filmado –: “Eu vou mudar esta cidade a partir do ano que vem [2013]…” Ano que vem é o primeiro ano de governo. Tudo bem, que fosse o segundo, mas não teve nenhuma ação que mostre que Fernando vai fazer isso, não tem uma única ação. Eu pelo menos não vi, pode acontecer. [Mas] O time político dele é muito ruim, por isso acredito que não acontece.

VERBO – Como assim?
Elói – Quem conhece de política naquele governo? Digo, quem está sintonizado com a população, com que o povo quer? Fala para mim, que quadro político? Você não governasozinho, precisa de um time para governar, e bom, senão não chega a lugar nenhum.

VERBO – Mas na Câmara, por exemplo, 11 ou 10 vereadores votam de acordo com o governo.
Elói – Sim. E no mandato passado eram 13. E aí?

VERBO – Ele tem apoio da maioria da Câmara…
Elói – Você acha que porque tem a maioria na Câmara é um governo bom? Onde você se formou, desde quando você é jornalista?… Não fala um absurdo desse para mim, não…

VERBO – A propósito, em 1996 – desde quando sou jornalista –, você era adversário de Fernando, e [no início do primeiro governo dele, em 97] chegou a chamá-lo de prefeitinho…
Elói – [ri] Eu lembro disso.

VERBO – …mas depois se tornou um aliado do prefeito.
Elói – Eu o apoiei. Depois disso e no final do mandato dele, eu saí do PMDB, por conta da volta do [ex-prefeito José Vicente] Buscarini àquela época, fiquei sem partido um bom tempo, tentei viabilizar outra situação política, não consegui, e acabei me filiando na base do Fernando, no [extinto] PSD, na última hora, três meses antes da eleição, se não me engano.

VERBO – Feita a retrospectiva, qual comparação faz entre o governo anterior do Fernando, ao qual se aliou, e o atual?
Elói – O governo que eu apoiei, muito melhor, anos-luz de distância deste. O primeiro governo dele, não estou falando do segundo mandato, mas do final do primeiro governo dele.

VERBO – E por que teria sido melhor?
Elói – Por ‘n’ razões. Com as ações do primeiro mandato dele, nos últimos dois anos, ele transformou Taboão da Serra realmente. Só que no segundo não fez nada, quando saiu da prefeitura realmente estava muito ruim. E o apoiei agora, mesmo a população não querendo votar nele. Você sabe que o povo votou nele por esse episódio do IPTU [aumento elevado do imposto], senão o Fernando não seria prefeito hoje desta cidade.

VERBO – A população ficou sem alternativa?
Elói – Sem opção, sem opção.

VERBO – Mas o Aprígio era o candidato [adversário] e hoje tem o seu apoio.
Elói – Aprígio representava, naquele momento, diretamente o Evilásio, tanto que tentaram se desvincular do Evilásio, lembra disso? Falaram que era oposição. Não tinha como [Aprígio] ser oposição no PSB, no mesmo partido do prefeito na época. Aprígio perdeu a eleição por causa do Evilásio, não por ele, o Aprígio é uma boa pessoa, não tem rejeição, você via que a rejeição a ele era por conta do Evilásio.

VERBO – Pessoas ligadas ao ex-vereadores Paulo Félix, Maurício André afirmam que o Fernando quer acabar politicamente com figuras antigas da política da cidade em quem não confia ou que foram aliados a adversários.
Elói – Esse lado dele a gente conhece bem, ele tem medo de sombra, não quer alguém que possa fazer sombra. Já fiquei sabendo dessa história.

VERBO – Essa é a sua avaliação, é o que acha?
Elói – Maurício ajudou a campanha dele. Paulo Félix ajudou, não ajudou na campanha dele?

VERBO – Caminhou com Fernando na campanha…
Elói – Ajudou demais também! E você acha que o Fernando não tinha compromissos com todo esse pessoal? Compromisso político! Você acha que ajudaram pelos belos olhos [dele]? É governo. Como é que se participa de uma campanha? Por compromisso político. Acho que o Fernando vai ter grande dificuldade na outra campanha [pela reeleição em 2016], vai ter que fazer um excelente governo, porque ele não consegue mais empenhar a palavra no compromisso para o futuro com ninguém na cidade, está desacreditado! Politicamente e desacreditado como governo, administrativamente.

VERBO – Mas ele tem tempo para reverter, está há pouco mais de um ano como prefeito.
Elói – Está já há mais de um ano e meio. Acredito que sim, tem como reverter, mas teria que já ter iniciado alguma coisa neste ano, ele está praticamente no final do segundo ano de governo e até agora nada. O que está acontecendo na cidade hoje? É tudo sequência do governo Evilásio: canalização dos córregos, UPA… Aí tem Poupatempo, Bom Prato. Quantas vezes o [governador Geraldo] Alckmin veio no Cemur e falou que ia fazer o Poupatempo, o Bom Prato e o metrô para Taboão? Desde o primeiro mandato da Analice [Fernandes], [aliás] ela nem era deputada ainda. O Fernando está achando que vai fazer uma Etec, um Bom Prato e Poupatempo e vai ganhar a eleição. Taboão da Serra não é mais assim não, ele já não conhece mais o eleitor de Taboão.

VERBO – Inclui entre os equipamentos não entregues a segunda delegacia?
Elói – Incluo sim a segunda delegacia. Se você andar na rua hoje, a reclamação é geral da população, em todos os aspectos, acho que ficou difícil para ele. Para reverter, primeiro vai ter que mudar a equipe de governo, para estar mais sintonizado com a população. Não adianta o prefeito fazer uma baita obra faraônica – e ele ganhou o segundo mandato por conta do Extra e do shopping. E não tinha uma oposição organizada na cidade. Hoje tem.

VERBO – Quem seria a oposição organizada?
Elói – Quem está aí, eu não estou participando – ainda – da oposição organizada, mas, em breve, com certeza, farei coro com o pessoal. Não estou ainda por conta de questão pessoal, de não ter tempo no momento, estou com outro projeto.

VERBO – Qual seria?
Elói – Não, projeto de vida pessoal.

VERBO – Que mudanças defende no governo?
Elói – Como assim?

VERBO – Você falou que é preciso mudar a equipe…
Elói – Pôr pessoas capacitadas, que tenham compromisso com a cidade, que conheçam a cidade, que fale a língua do povo, para fazer o que o povo precisa, só isso.

VERBO – Que trocas deveriam ser feitas?
Elói – Isso não vou falar, não sou assessor do governo [ri]. Não vou fazer assessoria para o Fernando, deixe que toque do jeito dele, acha que está bom assim, né? Só digo uma coisa com toda certeza: se continuar dessa forma, do jeito que está não se reelege.

VERBO – A mudança incluiria a aproximação com antigas lideranças políticas da cidade, o sr…
Elói – Não, não, não tem a ver com lideranças políticas da cidade, estou falando da máquina, da administração, independente de eu estar no governo, porque eu não vou estar no governo. Independente de fulano, beltrano, de Paulo Félix, Maurício ou os candidatos a vereador que saíram com ele e, fora do governo, estão bravos também. Ele tem que mudar a forma de governar, Taboão da Serra não é mais aquela cidade de quando ele foi prefeito. Mudou, hoje não é como aquele povo tão ignorante como poderia ser lá trás. Ainda tem certa dificuldade, mas é mais consciente, acompanha mais a política, cobra mais seus direitos, diferente de 12 anos atrás. A pessoa que votou pela primeira vez aos 16 anos hoje tem 28, a maioria já tem família ou já fez faculdade, é mais informada, é diferente o eleitorado, e o governo não está tendo penetração junto à população, eu converso com as pessoas, ando na cidade, e vejo o que está acontecendo.

VERBO – Sempre quando questionado sobre deficiências nos serviços, por exemplo, na saúde, o prefeito diz que tem pesquisas que apontam que o governo é bem avaliado.
Elói – E você acredita? Faça uma pesquisa com o povo, vai de casa em casa e pergunta o que acha da saúde.

VERBO – O que acha de ele afirmar isso?
Elói – Ele está equivocado, só o que tenho a dizer. Completamente equivocado. A saúde está péssima na cidade! Não está ruim, está péssima, as pessoas estão reclamando [de que] falta medicamentos, falta médico, falta tudo. Fechou o Akira, com pretexto de reforma, e até agora nada, parece um cemitério aquilo ali. É só pesquisar, o povo vai dizer, não sou eu que falo, quero que você escute o povo. Fala para ele sair na rua, sair do gabinete e conversar com a população que vai ver a realidade.

VERBO – O que diria para quem falasse que está fazendo críticas por estar fora do governo?
Elói – Não estou fazendo nenhuma crítica ao governo, estou falando o que acho do governo como morador. Sou cobrado na rua disso inclusive, eu pedi voto no Fernando. Só estou dizendo que o governo não está no rumo certo.

VERBO – O que diria para quem falasse que está afirmando que o governo não está no rumo certo por estar fora da administração?
Elói – Nunca quis estar no governo, quem falou que eu quis estar no governo em algum momento? Estou em outro projeto, pessoal, como falei. Nunca acertei com o Fernando para eu estar no governo, em nenhum momento.

VERBO – Mas, realmente, que tipo de acordo fez para apoiar Fernando?
Elói – De participação no governo, mas não eu, ser secretário, mas [participar] de um conselho político. Eu nunca pedi cargo para o Fernando, nunca falei para ele: “Quero ser seu secretário”. Ele até propôs isso, lá atrás antes da eleição, mas eu recusei, falei que não queria participar do governo. E da mesma forma hoje não quero participar.

VERBO – Qual foi a secretaria?
Elói – Ele não definiu secretaria, mas falou que queria que eu participasse do governo em uma secretaria. Eu me conheço bem, quem quer ser prefeito não pode ser secretário, e vendo a forma como as coisas estão acontecendo, eu já teria rompido com o Fernando, em qualquer secretaria em que estivesse. Mas eu nunca tive esse compromisso. Como não tenho compromisso político nenhum com o Aprígio, vou ajudá-lo porque é da região, é de Taboão, e acho que a cidade precisa de um deputado federal porque está órfã. E vou ajudar um estadual da região também, não vou ajudar ninguém de fora, vou ajudar quem esteja comprometido com a nossa região, com a nossa cidade.

VERBO – Será Analice?
Elói – Olha, 99% de chance que não.

VERBO – Pode ser do PT?
Elói – Pode ser do PT, por que não? Eu fui do PC do B [aliado histórico dos petistas] por muito tempo, tenho simpatia pelo PT [ele fechou apoio a João Leite, do PT, vereador de Embu das Artes].

comentários

  • Com os direitos politicos suspensos Eloi pode fazer politica? Elói ja devolveu o dinheiro dos congressos? Daria, com este dinheiro, construir mais um PS em Taboão. Porque não te calas?

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