ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE
A morte do ex-governador de Pernambuco e candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), na manhã desta quarta-feira, dia 13, em acidente aéreo em Santos (SP), gerou consternação e foi muito lamentada também entre lideranças políticas locais do partido e de outras siglas. Considerado o principal expoente do PSB regional, o ex-vereador Aprígio, candidato a deputado federal que acompanhou o presidenciável na visita à região no mês passado, disse que “hoje foi um dia triste”.
“Houve uma grande perda para o país com a morte de Eduardo Campos”, continuou Aprígio em página no Facebook. Presidente da PSB de Taboão da Serra, ele divulgou nota em que o partido na cidade exprime “enorme pesar pelo passamento” do líder e afirma que “Eduardo Campos era um dos grandes expoentes da nova política nacional. Sua luta, com certeza, irá continuar através de todos aqueles que desejam um país mais justo e com menos desigualdades sociais”.
“Por motivo de luto”, o PSB local e a campanha de Aprígio decidiram cancelar as atividades públicas por três dias, “a partir da tarde de hoje”. “Solidarizamo-nos com a família e amigos de Eduardo Campos neste momento de tão grande perda”, finaliza Aprígio. A vereadora Luzia Aprígio (PSB), de Taboão, disse que “estamos de luto por essa grande perda”. “Campos significava um novo caminho para o país. Que o seu desejo de um Brasil melhor continue vivo em nossos corações.”
O presidente do Conisud (8 cidades) e prefeito de Embu das Artes, Chico Brito (PT), disse que “é uma notícia muito triste” e que a população do país, principalmente a de Pernambuco, lamenta a “tragédia”. “O Brasil perde uma grande liderança, um grande parceiro do primeiro mandato do [ex-presidente] Lula, o PSB é um aliado histórico do PT. Em uma hora como essa só temos que lamentar e reconhecer a luta dele pela democracia brasileira e deixo o meu conforto para família.”
Na manhã de 18 de julho, Campos esteve na região, em Taboão, Embu e Itapecerica da Serra, fez corpo a corpo com eleitores e se encontrou com lideranças políticas e religiosas, mas não foi recebido pelos prefeitos – de outras siglas e que apoiam presidenciáveis adversários. Ele encabeçava a coligação “Unidos pelo Brasil”. Um militante do PSB municipal, Carlos Senna, disse que morreu com Campos “a esperança de um país mais digno e justo”. “Estamos profundamente chocados.”