Paulo Goulart será sepultado à tarde no Cemitério da Consolação em SP

Especial para o VERBO ONLINE

Ator Paulo Goulart, que estava internada desde 8 de janeiro e era casado há 60 anos com Nicette

Da Redação do VERBO ONLINE

O corpo do ator Paulo Goulart, que morreu nesta quinta-feira, dia 13, em São Paulo, aos 81 anos, será enterrado nesta sexta-feira, às 14h, no Cemitério da Consolação. O velório acontece desde as 23h30 no Theatro Municipal, no centro da capital paulista. Ele sofria de câncer renal avançado e estava internado no Hospital São José, na Bela Vista (região central). Ele deixa a mulher, a atriz Nicette Bruno, e três filhos – as atrizes Beth e Bárbara e o ator e dançarino Paulo Goulart Filho.

Goulart, internado desde 8 de janeiro – um dia antes de fazer 81 anos -, era casado há 60 anos com Nicette

Paulo Afonso Miessa, que adotou o nome artístico de Paulo Goulart, nasceu em Ribeirão Preto (SP), em 9 de janeiro de 1933, na Fazenda Santa Tereza. Estudou química industrial, mas, após se formar, tornou-se ator de radionovela. O primeiro trabalho em televisão foi ao lado de Mazzaropi, no papel de Boca Mole. Trocou a TV Tupi pela TV Paulista e foi ser o galã de “Helena” (1952). Trabalhou ainda nas TVs Continental, Rio, Record, Excelsior, Globo, Bandeirantes e SBT.

Atuou ainda em novelas como “As Minas de Prata” (1966), “Os Fantoches” (1967) e “O Terceiro Pecado” (1968), na TV Excelsior; “Signo da Esperança” (1972), “Um Sol Maior” (1976), “Éramos Seis” (1977), “Papai Coração” (1977) e “Gaivotas” (1979), na TV Tupi; “A Cabana do Pai Tomás” (1969), “Uma Rosa com Amor” (1972), “Plumas e Paetês” (1980), “Transas e Caretas” (1984) e “Roda de Fogo” (1986), na TV Globo, onde concentrou os trabalhos a partir da década de 1990.

Fez minisséries e outras novelas como “O Dono do Mundo” (1991), “Mulheres de Areia” (1993), “Incidente em Antares” (1994), “Zazá” (1997), “O Auto da Compadecida” (1999), “A Padroeira” (2001), “Esperança” (2002), “O Quinto dos Infernos” (2002), “América” (2005), “Pé na Jaca” (2006), “JK” (2006), “Ti-Ti-Ti” (2010). Na TV Bandeirantes, atuou em “Chapadão do Bugre” (1988), “A Idade da Loba” (1995)” e “O Campeão” (1996). No SBT, em “As Pupilas do Senhor Reitor” (1994).

No teatro, atuou, entre outras peças, em “Lá”, que ficou em cartaz por quatro anos e meio. No cinema, fez os filmes como “Rio Zona Norte” (1957), de Nelson Pereira dos Santos, “Gabriela, Cravo e Canela” (1983) e “Para Viver um Grande Amor” (1984). Participou também de dois filmes de temática espírita, em 2010: “Chico Xavier” e “Nosso Lar”. O último longa foi “O Tempo e o Vento” (2013). Empresário, era sócio da empresa Miessa e Filhos, que administra o Teatro Paiol, em São Paulo.

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