Divorciados não devem ser ‘condenados’, afirma papa

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ACERVO-NOTÍCIA 2.mar.14 > “ABENÇOA, SENHOR, A FAMÍLIA, AMÉM…” Em 1997, casais católicos dramatizam realidade das famílias – do amor e cumplicidade até a desestruturação conjugal pelo desrespeito e a pobreza – no encerramento da visita pastoral do então bispo de Campo Limpo, dom Emílio Pignoli, à Paróquia São João Batista em Taboão da Serra (Grande São Paulo). Na sexta-feira, dia 28, o papa afirmou que os casais que fracassaram em manter os seus matrimônios não devem ser condenados. “Quando o amor fracassa, e fracassa muitas vezes, devemos sentir a dor desse fracasso. Não devemos condená-los, é preciso caminhar com eles”, disse Francisco. A separação não é permitida na Igreja Católica, orientada pelo ensinamento de Jesus (“o que Deus uniu, o homem não separe” – Mc 10, 9)”. Além da proibição de se casar novamente, os divorciados também não podem participar da comunhão eucarística. O papa lançou em novembro um questionário sobre a evolução da família moderna, que inclui perguntas sobre divórcio, além de temas como união homossexual e aborto. Os resultados orientarão o sínodo (assembleia de bispos) extraordinário sobre a família, em outubro. Um estudo com 12 mil pessoas feito pela rede de língua espanhola Univisión em 12 países de maioria católica mostrou que 75% dos europeus, 67% dos latinos e 59% dos americanos não concordam com a Igreja em rejeitar o divórcio, enquanto na África apenas 19% são contra. Alguns teólogos e clérigos pediram mudanças para facilitar a nulidade (e não anulação) dos casamentos quando for possível verificar que o matrimônio aconteceu por pressão social ou que não foi plenamente compreendido pelos noivos. Outra possibilidade seria o modelo ortodoxo, que permite que alguns divorciados se casem novamente na Igreja e recebam a sagrada comunhão, mas o segundo casamento só seria uma bênção, não considerada como um sacramento. (Da Redação)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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